Seguem informações e esclarecimento de alguns exames.
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INSTRUÇÕES DE PREPARO:
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INTERPRETAÇÃO:
O hemograma corresponde a um conjunto de testes laboratoriais que estabelece os aspectos quantitativos e qualitativos dos eritrócitos (eritrograma), dos leucócitos (leucograma) e das plaquetas (plaquetograma). O eritrograma inclui os testes laboratoriais que determinam o perfil hematológico da série vermelha no sangue periférico. É constituído por contagem de eritrócitos, dosagem de hemoglobina, hematócrito, índices hematimétricos e avaliação da morfologia eritrocitária. O leucograma engloba os testes laboratoriais que determinam o perfil hematológico da série branca no sangue periférico onde é feito a contagem global e diferencial de leucócitos juntamente com a análise das alterações morfológicas no sangue. Já o plaquetograma envolve a contagem de plaquetas, avaliação de sua morfologia feita por microscopia e as determinações do volume plaquetário médio e da variação entre seus volumes. O hemograma auxilia na elucidação do estado geral da saúde como, por exemplo, casos de anemias, inflamações, infecções, hematomas, hemorragias, leucemias, síndromes (doenças hereditárias) bem como, acompanhamento em tratamentos.
INSTRUÇÕES DE PREPARO:
Jejum: Jejum obrigatório de 8 horas.
Outros: Para crianças jejum deve ser estabelecido conforme orientação médica.
INTERPRETAÇÃO
Em jejum, os níveis de açúcar no sangue são controlados pelo fígado, que garante a sua manutenção dentro dos limites exatos. Essa forma rápida e precisa de controlar a glicose não contrasta com o aumento rápido do açúcar no sangue, que ocorre durante a ingestão de carboidratos. A queda de glucose no sangue para um nível crítico (aproximadamente 2,5 mM) conduz a disfunção do sistema nervoso central. Tal se manifesta num estado de hipoglicemia, caracterizado por fraqueza muscular, problemas de coordenação e confusão mental. Uma nova redução nos níveis de glicose no sangue conduz à coma hipoglicêmico. Concentrações de glicose no sangue revelam flutuações intra-individuais dependentes da atividade muscular e do intervalo de tempo desde a ingestão de alimentos. Estas flutuações são ainda maiores quando há descontrole, tal como ocorre em vários estados patológicos nos quais a glicose no sangue pode ser elevada (hiperglicemia) ou reduzida (hipoglicemia). A hiperglicemia ocorre com mais frequência como resultado de uma insuficiência na quantidade ou eficácia da insulina, uma condição conhecida por diabetes mellitus. Esta doença é caracterizada pela subida da glicose no sangue a ponto de ultrapassar o limiar renal e o açúcar surgir na urina (glicosúria). A medição da glicose no sangue é utilizada como ensaio de rastreio da diabetes mellitus, quando existe suspeita de hiperglicemia; monitorização de terapia na diabetes mellitus; avaliação do metabolismo dos carboidratos, por exemplo, na diabetes durante a gestação; hepatite aguda; pancreatite aguda e doença de Addison. A hipoglicemia está associada a uma gama de condições patológicas nas quais se incluem a síndrome de insuficiência respiratória no recém-nascido, toxemia da gravidez, defeitos congênitos enzimáticos, síndrome de Reye, ingestão de álcool, disfunção hepática, tumores pancreáticos produtores de insulina (insulinomas), anticorpos de insulina, neoplasias não pancreáticas, septicemia e insuficiência renal crônica.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Marcar o horário em que foi iniciada a refeição, e caso houver a ingestão de sobremesa, esta deve ser realizada imediatamente após a refeição. A coleta deve ser realizada 2 horas após este horário.
INTERPRETAÇÃO
A medida da glicemia pós-prandial corresponde a dosagem de glicose algum tempo após o consumo de alimentos contendo carboidratos. Este exame serve para avaliar com está a sua secreção de insulina após uma carga de glicose e para triar pacientes portadores de diabetes mellitus. Pacientes com valores acima de 200mg/dL são sugestivos de diabetes. O resultado depende basicamente da quantidade de carboidratos ingeridos, da idade e da condição física do paciente.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum de 12 horas.
INTERPRETAÇÃO
O colesterol é sintetizado de modo permanente em todo o organismo e é um componente essencial das membranas das células e lipoproteínas, além de ser um precursor para a síntese de hormônios esteróides e ácidos biliares. O colesterol é, sobretudo, transportado em duas classes de lipoproteínas (LDL e HDL), as quais desempenham um papel contraditório na patogênese das perturbações lipídicas. É o principal lipídeo associado à doença vascular aterosclerótica.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum obrigatório de 12 horas.
INTERPRETAÇÃO
O HDL (lipoproteína de densidade alta) faz o transporte reverso do colesterol, transportando-o dos tecidos para o fígado, onde será metabolizado. A prevalência das doenças vasculares é maior em pacientes que apresentam níveis baixos de HDL. Níveis reduzidos estão presentes na arteriosclerose, diabetes melito, doença de Tangier, doença renal, hepatopatia, hipercolesterolemia, hiperlipoproteinemia tipo IV, hipertrigliceridemia, hipolipoproteinemia, após infarto do miorcardio, obesidade, fumo, sedentarismo. Valores muito elevados podem indicar alcoolismo, cirrose biliar, hepatite crônica, hiperalfalipoproteinemia familiar.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum obrigatório de 12 horas.
INTERPRETAÇÃO
É a lipoproteína que faz o transporte do colesterol para os tecidos, onde ele exerce uma função fisiológica, como por exemplo, a síntese de esteroides. Sua concentração em relação direta com o aumento do risco de aterosclerose. Valores aumentados: doença arterial coronária, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, apoproteina B familiar defeituosa, hipotireoidismom hipopituitarismo, síndrome nefrótica. Valores diminuídos: disbetalipoproteinemia, abetalipoproteinemia, má nutrição, crianças.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72 horas que antecedem o teste.
Dieta: O paciente deve estar com peso e dieta estável por três semanas.
Jejum: Jejum de 12 horas.
INTERPRETAÇÃO
O VLDL (do inglês very low density lipoprotein, lipoproteínas de muito baixa densidade) é uma subclasse de lipoproteína. O VLDL é fabricado no fígado a partir de colesterol e apolipoproteínas. Na corrente sanguínea o colesterol VLDL é convertido em LDL. O VLDL transporta produtos endógenos como triglicerídeos, fosfolipídios, colesterol e ésteres de colesterol. A função do VLDL no organismo é o transporte interno para lipídeos. Valores séricos aumentados de VLDL são indicativos de risco de terosclerose.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72 horas que antecedem o teste.
Jejum: Jejum de 12 horas.
INTERPRETAÇÃO
As medições de triglicerídeos são utilizadas para o diagnóstico e tratamento de doentes com pancreatite aguda e crônica, diabetes mellitus, nefrose, obstrução biliar extra hepática e outras doenças que envolvem o metabolismo dos lipídeos ou outras desordens endócrinas. Clinicamente, os ensaios de triglicerídeos são utilizados para classificar as várias desordens lipoproteicas genéticas e metabólicas, e na avaliação dos fatores de risco para a arteriosclerose e doença da artéria coronária.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Não é necessário jejum.
INTERPRETAÇÃO
A ureia é sintetizada no fígado como o produto final do metabolismo das proteínas e dos aminoácidos. Por conseguinte, a síntese depende da ingestão diária de proteínas e do metabolismo endógeno das proteínas. A maior parte da ureia produzida durante estes processos metabólicos é eliminada por filtração glomerular, sendo que 40-60% volta a difundir-se no sangue. A redisseminação no túbulo distal depende do fluxo urinário e é controlada pelo hormônio antidiurético. Durante a diurese, existe uma redisseminação mínima de ureia para o sangue; uma grande quantidade de ureia é eliminada na urina e a concentração de ureia no plasma é reduzida. Durante a anti-diurese, que pode ocorrer no caso de insuficiência cardíaca oligúrica, exsicose ou sede, a ureia difunde-se novamente nos túbulos a um caudal superior e a ureia plasmática aumenta. Antes e depois da insuficiência renal, o fluxo de urina tubular é reduzido, resultando num aumento da redisseminação de ureia nos túbulos distais e num aumento na secreção de creatinina. A elevação do nível de ureia pré-renal ocorre no caso de descompensação cardíaca, catabolismo proteico aumentado e depleção hídrica. Os níveis de ureia podem ser elevados devido a causas renais, nomeadamente glomerulonefrite aguda, nefrite crônica, rim policístico, necrose tubular e nefrosclerose. A elevação do nível de ureia pós-renal pode ser provocada pela obstrução do trato urinário. A concentração de ureia no plasma é determinada pela perfusão renal, taxa de síntese da ureia e taxa de filtração glomerular (GFR), podendo aumentar em caso de insuficiência renal aguda, insuficiência renal crônica e azotemia pré-renal. Nos doentes de diálise, a concentração de ureia é representativa da degradação proteica sendo igualmente indicadora do estado metabólico. Em caso de insuficiência renal terminal, os sinais urotóxicos, particularmente os que estão relacionados com o sistema gastrointestinal, estão bem correlacionados com a concentração de ureia.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
Medicação: Devem ser suspensos medicamentos (à critério médico) a base de ácido ascórbico, cefoxitina, cefalotina, frutose, glicose, levodopa, metildopa, nitrofurantoína e piruvato.
INTERPRETAÇÃO
A creatinina é um produto metabólico da creatina e fosfocreatina, que se encontram ambos quase exclusivamente nos músculos. Por conseguinte, a produção de creatinina é proporcional à massa muscular e varia pouco de dia para dia. As medições de creatinina são usadas no diagnóstico e tratamento de doenças renais e revelam-se úteis na avaliação da função glomerular dos rins e na monitorização da diálise renal. Todavia, o nível de soro não é sensível a lesões renais prematuras e reponde mais lentamente que a uréia à hemodiálise durante o tratamento da disfunção renal. Tanto a creatinina do soro como a ureia são utilizados para diferenciarem a azotemia (obstrutiva) pré-renal e pós-renal. Um aumento de uréia no soro sem aumento concomitante da creatinina do soro é imprescindível para identificar a azotemia pré-renal. Em condições pós-renais quando existe obstrução do fluxo urinário, ex.: malignidade, nefrolitíase e prostatismo, os níveis de creatinina do plasma e de ureia serão aumentados. A creatinina do soro varia em função da idade, peso corporal e sexo do indivíduo. Por vezes é baixa em indivíduos com massa muscular relativamente reduzida, doentes caquéticos, amputados e em pessoas de idade avançada. Um nível de creatinina do soro que seria habitualmente considerado normal não exclui a presença de um quadro de insuficiência renal.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INTERPRETAÇÃO
O sódio tem importante função para a osmolalidade do plasma e excitabilidade neuromuscular. A concentração de sódio depende de diferentes fatores, como: ingestão e excreção de água e da capacidade renal de excretar o sódio. É importante na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos. Valores baixos de sódio ocorrem em casos de baixa ingestão de sódio, vômitos, diarreia,aspiração, fístulas, sudorese, extensas lesões cutâneas exsudativas, queimaduras, obstrução intestinal, nefrite perdedora de sal, insuficiência renal aguda, D. de Addison, insuficiência supra-renal aguda, ICC, cirrose hepática, s. nefrótica, depleção de potássio, cetoacidose diabética, alcalose metabólica, estados hipoproteicos. Valores aumentados ocorrem em administração excessiva de salina hipertônica, hiperaldosteronismo primário, s. de Luetscher, desidratação, tumor cerebral, diabetes insípido nefrogênico, diabetes insípido central.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INTERPRETAÇÃO
O potássio é um cátion intracelular de importante função no organismo. Basicamente atua na regulação de alguns processos metabólicos celulares e, principalmente, na excitação neuromuscular, através da relação potássio intra e extracelular, o que determina o potencial de membrana (necessários para as funções neural e muscular). Valores diminuídos são encontrados na falta de ingestão de potássio, alcoolismo, diluição dos líquidos extracelulares, síndrome de Cushing, hiperaldosteronismo primário, fase diurética da insuficiência renal aguda, síndrome de Lignac-Fanconi, acidose renal com osteomalacia, fase crônica das grandes queimaduras, nefropatias perdedoras de potássio, síndrome de Achor-Smith, diabetes insípido, diarreia, síndrome de Verner-Morrison, vômitos, fístulas digestivas, aspiração gástrica, má absorção, uso abusivo de laxantes, ileostomia, ureterosigmoidostomia, adenocarcinoma viloso do colo, uso de glicose com insulina, insulinomas, síndrome de Bartter, síndrome de Gitelman e síndrome de Liddle. Valores aumentados ocorrem no choque, rabdomiólise, hemólise, convulsões, tétano, insuficiência suprarrenal, hipoaldosteronismo primário, paralisia hipercalcêmica familiar periódica, acidose, infecções crônicas, cetoacidose diabética, deficiência insulínica e hipóxia tecidual.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INTERPRETAÇÃO
As concentrações de fosfato no soro dependem da dieta e da variação na secreção de hormônios tais como o PTH. O fosfato intracelular ocorre, sobretudo sob a forma de fosfato orgânico, contudo, existe uma pequena, mas extremamente importante fração sob a forma de fosfato inorgânico que, por se tratar de um substrato para fosforilação oxidativa, participa de reações relacionadas com a produção de energia metabólica. A hipofosfatemia é relativamente comum em doentes hospitalizados, sendo registada em 30% dos doentes submetidos a intervenções cirúrgicas. Ocorre em casos de deficiência de Vitamina D, má absorção, utilização de aglutinadores de fosfato orais, antiácidos, diuréticos, corticoides, glicose endovenosa, excesso de PTH, transplante pós-renal, diálise, desordens tubulares renais, hiperalimentação, recuperação de ceto acidose diabética, alcalose respiratória e sepse. A hiperfosfatemia é provocada por terapia intravenosa, insuficiência renal aguda ou crônica, PTH baixo ou resistência a PTH e intoxicação por vitamina D, destruição celular neoplásica, rabdomiolise, insolação, hipovolemia, acromegalia, metástases ósseas, sarcoidose,hepatopatias, embolismo pulmonar, trombocitose.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INTERPRETAÇÃO
A aspartato aminotransferase (AST) também conhecida como Transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) está presente em uma variedade de tecidos, entre os quais se incluem o fígado, músculo cardíaco, sistema musculoesquelético, cérebro, rins, pulmões, pâncreas, eritrócitos e leucócitos, com as mais elevadas atividades detectadas no fígado e no sistema musculoesquelético. A medição de AST encontra-se indicada no diagnóstico, diferenciação e monitoramento de doença hepatobiliar, infarto do miocárdio e lesão musculoesquelética. Em caso de suspeita de infarto do miocárdio recente, a TGO possui uma sensibilidade de diagnóstico de 96%, com uma sensibilidade de 86% a 12 horas após o aparecimento da dor no peito. Os níveis de TGO podem estar aumentados também na hepatite viral e doença hepática associada a necrose hepática, com o registro frequente de mais 20 a 50 elevações. A avaliação da atividade de AST relativamente ao ALT (Índice De Ritis; AST/ALT) constitui um indicador útil de lesões no fígado. Índices inferiores a 1,0 indicam lesão média do fígado e estão particularmente associados a doenças de natureza inflamatória. Índices superiores a 1,0 indicam doença grave do fígado, envolvendo habitualmente necrose. Podem ser detectados níveis aumentados de AST em situações de cirrose, colestase extra-hepática, distrofia muscular progressiva, dermatomiosite, pancreatite aguda, doença hemolítica, gangrena, lesões por esmagamento muscular e embolia pulmonar. Podem ser também observados aumentos moderados dos níveis de AST após a ingestão de álcool ou da administração de drogas, entre as quais se inclui a penicilina, salicilatos ou opiáceos.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INTERPRETAÇÃO
A alanina aminotransferase (ALT) também conhecida como Transaminase glutâmico pirúvica (TGP) é um aminotransferase cuja ação enzimática é catalisar a transformação reversível de ácidos a-keto em aminoácidos pela transferência de grupos aminos. Visto a atividade específica da ALT no fígado ser aproximadamente 10 vezes a do coração e do sistema musculoesquelético, a atividade elevada de ALT no soro é considerada um indicador da doença parenquimal do fígado. A ALT encontra-se no citosol de hepatócitos e níveis aumentados no soro indicam deterioração na integridade da membrana plasmática do hepatócito, além de ser caracterizado por uma maior sensibilidade que o AST no diagnóstico da doença hepatobiliar. As atividades superiores a 50 vezes o limite de referência estão associadas essencialmente à hepatite viral aguda, perturbações agudas de perfusão do fígado e necrose aguda do fígado devido à ingestão de toxinas, incluindo paracetamol e tetracloreto de carbono. Níveis acentuadamente elevados de ALT no soro podem ser detectados numa variedade de doenças do foro hepático, incluindo hepatite, mononucleose e cirrose. Níveis elevados de ALT podem ser detectados na hepatite vírica e outras variantes da doença do fígado antes do desenvolvimento de sintomas clínicos evidentes, nomeadamente icterícia. Níveis 15 vezes superiores ao limite de referência máximo são sempre indicativos de necrose hepatocelular aguda de origem vírica, tóxica ou circulatória. Níveis de ALT aumentados também podem ser detectados em cirrose e colestase extra-hepática. Podem ser também observados aumentos moderados dos níveis de ALT após a ingestão de álcool ou da administração de drogas, entre as quais se incluem a penicilina, salicilatos e opiáceos.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Não é necessário jejum.
INTERPRETAÇÃO
A medição do cálcio é usada no diagnóstico e no tratamento da doença da paratiróide, diversas doenças ósseas, doença renal crônica, urolitíase e tetania (contrações musculares intermitentes ou espasmos). O cálcio sérico total é composto por três frações: cálcio livre ou ionizado, 50%; cálcio ligado a proteínas, a maioria do qual ligado à albumina com uma pequena parte ligado a globulinas, 45%; e cálcio ligado a complexos, principalmente a fosfatos, citrato e bicarbonatos, 5%. Os ions de cálcio são importantes na transmissão dos impulsos nervosos, como um cofator em diversas
reações enzimáticas, na preservação da contractilidade muscular normal, e no processo de coagulação. Uma redução significativa na concentração do ion cálcio resulta em tetania muscular. Uma concentração de ions de cálcio acima do normal produz uma excitabilidade neuromuscular diminuída e fraqueza muscular juntamente com outros sintomas mais complexos.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INTERPRETAÇÃO
É a forma biologicamente ativa do cálcio. É mantido em níveis constantes por um complexo sistema de controle envolvendo o PTH e a 1,25 (OH)2D. No sistema neuromuscular, o cálcio ionizado facilita a condução nervosa, a contração e o relaxamento muscular. A redução da concentração do cálcio ionizado causa aumento da excitabilidade neuromuscular e tetania. O aumento da concentração reduz a excitabilidade neuromuscular.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INTERPRETAÇÃO
A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel produzido na pele através da ação da luz solar ou obtido a partir de fontes alimentares. Uma deficiência crônica grave de vitamina D em lactantes e crianças provoca a deformação dos ossos, habitualmente denominada raquitismo, nos adultos, pode provocar fraqueza muscular proximal, dores ósseas e osteomalacia. Uma deficiência de vitamina D menos grave pode provocar hiperparatireoidismo secundário, aumento do metabolismo ósseo e perda óssea progressiva, aumentando o risco de osteoporose. A vitamina D existe em duas formas primárias: vitamina D3 (colecalciferol), produzida a partir da conversão de 7-desidrocolesterol na epiderme e na derme dos humanos com a exposição à luz solar, e vitamina D2 (ergocalciferol), adquirida na alimentação, principalmente nos peixes gordos, nos cogumelos, na gema de ovo e nos alimentos com suplemento de vitamina D. A vitamina D proveniente da pele ou da alimentação é biologicamente inativa. Ela entra na circulação e é transportada para o fígado, onde sofre hidroxilação, produzindo 25(OH) vitamina D. A 25(OH) vitamina D é ulteriormente metabolizada nos rins para a sua forma biologicamente ativa. A 25(OH) vitamina D sérica é o principal metabolito de vitamina D em circulação no corpo e reflete a absorção de vitamina D a partir da síntese cutânea e da alimentação. Por isso, a concentração sérica de 25(OH) vitamina D é considerada a medida clínica padrão do estado de vitamina D. Uma vez que a 25(OH) vitamina D sérica será uma mistura das formas D2 e D3.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INTERPRETAÇÃO
A vitamina B12 ou cianocobalamina, é uma vitamina hidrossolúvel, sintetizada exclusivamente por microrganismos, encontrada em praticamente todos os tecidos animais e estocada primariamente no fígado na forma de adenosilcobalamina. A fonte natural de vitamina B12 na dieta humana restringe-se a alimentos de origem animal, especialmente leite, carne e ovos. A deficiência de vitamina B12 leva a transtornos hematológicos (anemia megaloblástica), neurológicos e cardiovasculares, principalmente, por interferir no metabolismo da homocisteína (Hcy) e nas reações de metilação do organismo. Baixos níveis séricos de B12 são encontrados na deficiência de ferro, gravidez avançada, vegetarianismo, gastrectomia, doença celíaca, uso de contraceptivos orais, competição de parasitas, deficiência pancreática, epilepsia e idade avançada. Distúrbios associados a níveis séricos elevados de B12 incluem insuficiência renal, doenças hepáticas e doenças mieloproliferativas.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum de 4 horas ou mais.
À critério do médico fazer a suspensão de suplementos vitamínicos nas 24 horas que antecedem a coleta de sangue para o exame.
INTERPRETAÇÃO
A vitamina C é essencial para a defesa do organismo, ajuda no combate às infecções e auxilia na formação dos tecidos, pois participa da constituição da parede celular de todas as células do corpo, como ossos, dentes e cartilagens. Também é muito importante no combate às hemorragias e no fortalecimento do sistema imunológico, pois auxilia na absorção do ferro. O ácido ascórbico está envolvido com o processo de maturação do colágeno, com a síntese de esteróides e com o catabolismo da tirosina. A deficiência de vitamina C causa o escorbuto, que ocasiona sangramento subperiosteal, gengival e subcutâneo, em decorrência da fragilidade do colágeno. Essa condição, no entanto, é atualmente bastante rara em decorrência da ampla oferta de alimentos contendo vitamina C. Ocasionalmente, porém, o escorbuto pode ser observado em indivíduos com hábitos alimentares muito inadequados, ou associado ao alcoolismo e à insuficiência renal. Valores aumentados: nefrolitíase (oxalato de cálcio), uricosúria, aumento da absorção de ferro. Valores diminuídos: escorbuto, anemia hipocrômica, deficiência de folato, anemias, gravidez, alcoolismo, hipertireoidismo, doença reumática, câncer. Interferentes: aspirina , corticotropina , estrógenos , anticoncepcionais.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum de 4 horas ou mais.
Medicação: À critério do médico fazer a suspensão de suplementos vitamínicos nas 24 horas que antecedem a coleta de sangue para o exame.
Bebida alcoólica: Evitar o uso de bebida alcoólica por pelo menos 24 horas antes do teste.
INTERPRETAÇÃO
Vitamina A é essencial para a visão e o crescimento. Ela pertence ao grupo de vitaminas lipossolúveis e pode ser encontrada em duas fontes, nos alimentos de origem animal está na forma de retinóides e nos de origem vegetal o nutriente está na forma de grupos de carotenoides, que inclui o betacaroteno.
O nível de vitamina A (retinol) no soro reflete a quantidade de vitamina A e caroteno ingeridos e absorvidos. Em crianças, a carência de vitamina A causa distúrbios de crescimento e esqueléticos, alterações da mucosa intestinal, xeroftalmia e maior propensão para infecções respiratórias. Em adultos, a deficiência de visão noturna é o sintoma mais comum. Por outro lado, o excesso de vitamina A pode ser tóxico, ocasionando hipertensão intracraniana, dores ósseas e descamação cutânea. O corpo humano não pode fabricar esta vitamina, portanto, toda a vitamina A de que necessitamos deve vir dos alimentos . Entre os alimentos de origem animal, as principais fontes são: leite humano, fígado, gema de ovo e leite. A provitamina A é encontrada em vegetais folhosos verdes (como espinafre e couve), vegetais amarelos (como abóbora e cenoura) e frutas amarelo-alaranjadas (como manga, caju, goiaba, mamão e caqui), além de óleos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, dendê e pequi) que são as mais ricas fontes de provitamina A. Um benefício das provitaminas é a conversão em vitamina A ativa e a ação como potentes antioxidantes .
Níveis baixos são encontrados na deficiência dietética da vitamina, insuficiência pancreática exócrina, má absorção intestinal, parasitoses, sindrome nefrótica, infecções e etilismo.
Níveis elevados podem ser encontrados na hipervitaminose A, etilismo, uso de estrogênios e anticoncepcionais.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Não é necessário jejum.
INTERPRETAÇÃO
O zinco sérico é um oligoelemento essencial, amplamente encontrado na natureza e o segundo metal mais abundante no organismo, após o ferro. A principal aplicação industrial é na galvanização de aço e outros metais. A dosagem deste metal não é um indicador patológico de intoxicação ou deficiência desse metal. Inclusive podem se apresentar em níveis séricos normais mesmo em quadros de intoxicação. Porém a deficiência de zinco no organismo pode estar associada a má absorção devido a algumas patologias instaladas no paciente.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
O período ideal para a coleta é entre o terceiro e o sétimo dia de vida.
INTERPRETAÇÃO
O Teste do Pezinho é um exame de prevenção fundamental para a saúde da criança e tem como objetivo diagnosticar e tratar precocemente doenças metabólicas, genéticas e ou infecciosas que podem causar deficiência intelectual, entre outros danos à saúde da criança, se não forem tratadas desde os seus primeiros dias de vida. Por esse motivo, o procedimento deve ser realizado em um período específico para alcançar o seu objetivo primordial de detectar algumas doenças.
PERFIS DISPONÍVEIS:
No quadro abaixo está detalhado os diversos tipos de perfis disponíveis para a realização do teste do pezinho com os diferentes conjuntos das doenças analisadas em cada perfil.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Não possui orientações de preparo para esse exame.
INTERPRETAÇÃO
O Teste de Paternidade também conhecido como “Teste de DNA”, refere-se à investigação de um possível vínculo genético entre indivíduos. Esse nome ganhou notoriedade ao ser aplicado principalmente para comprovar a paternidade entre um suposto pai e o filho(a) requerente. Entretanto, também pode ser utilizado para comprovar maternidade, como em casos de possíveis trocas de bebês. Tendo em vista que cada indivíduo possui 50% do seu material genético herdado da mãe e os outros 50% herdados do pai, é possível, por comparação dos perfis genéticos, obter resultados com índice de paternidade superior a 99,99%.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Não possui orientações de preparo para esse exame. Somente estar com 8 semanas completas de gestação.
INTERPRETAÇÃO
A sexagem fetal é um exame para determinação do sexo do bebê a partir da 8ª semana de gestação, através de uma amostra de sangue materno (plasma).
É baseado na detecção de fragmentos do cromossomo Y circulantes no plasma da mãe. Como esses fragmentos são exclusivos dos indivíduos do sexo masculino, a presença dessa fração no sangue da mãe, indica a gestação do sexo masculino, enquanto que sua ausência, indica sexo feminino.
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Não possui orientações de preparo para esse exame.
MATERIAL:
CABELOS OU PELOS
INTERPRETAÇÃO
O Exame Toxicológico de larga janela de detecção é um tipo de exame que utiliza amostras de cabelo, pelo ou unhas em sua análise. Por ser capaz de detectar o uso de diversas substâncias em um intervalo maior que os exames mais habituais, como de sangue e urina, atinge até 180 dias que antecedem a coleta da amostra.
Ele também ficou conhecido como Exame Toxicológico de Cabelo, no qual motoristas precisam realizá-lo para renovar sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) das categorias C, D ou E. Assim como em contratações por regime de CLT, na admissão e demissão de motoristas profissionais.
A coleta de unhas só é feita em casos específicos de alopecia universal comprovada por declaração médica.
A Lei 14.071/20 trouxe diversas alterações ao Código de Trânsito Brasileiro, passando a valer a partir do dia 12/04/21 no Brasil. Com essas mudanças do CTB, muitas novidades surgiram para os condutores, especialmente para aqueles que exercem atividades profissionais nas categorias C, D e E (motoristas de caminhão e ônibus) e ao Exame Toxicológico.
Uma dúvida comum para aqueles que têm a CNH nas categorias C, D ou E é em relação à obrigatoriedade do Exame Toxicológico para quem não exerce atividade remunerada. Segundo a nova lei, os motoristas com CNH nestas categorias devem fazer o exame e comprovar o resultado negativo para obtenção ou renovação da CNH independente do compromisso profissional.
De acordo com a nova lei, conduzir veículo para o qual seja exigida habilitação nas categorias C, D ou E sem realizar o exame toxicológico previsto no § 2º do Art. 148-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) após 30 (trinta) dias do vencimento do prazo estabelecido, estará cometendo uma infração gravíssima vezes 5. A penalidade é uma multa de R$1.467,35 e suspensão do direito de dirigir por 3 (três) meses, condicionando o levantamento da suspensão à inclusão no Renach de resultado negativo em novo exame.
Após realizar o Exame Toxicológico, sua amostra será encaminhada ao laboratório de apoio para análise. A partir da liberação do resultado do seu exame, ele será automaticamente inserido no sistema do DETRAN (RENACH) em até 1 dia útil.